Gerenciando a jornada emocional das M&As

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AUTHOR
Jerome Parisse-Brassens

Você tem ideia da jornada emocional pela qual as pessoas passam durante um processo de fusão ou aquisição? Essa jornada é a mesma para todas as organizações e em todos os níveis.

As fusões e aquisições podem ser comparadas a um casamento arranjado. A noiva e o noivo têm que aprender a se conhecer na esperança de que, com o tempo, eles acabem se gostando o suficiente para que o casamento dê certo. Após alguns meses, os dois têm que encarar a realidade: eles vão ter que construir uma vida juntos. A capacidade deles de entender e trabalhar com os valores e crenças do outro é o que fará a verdadeira diferença. Entender e alinhar valores permitem o desenvolvimento de parcerias fortes. O mesmo se aplica quando duas culturas se integram uma à outra.

A jornada emocional geralmente começa na ignorância: “Meu jeito é o único jeito”. Com o tempo, a jornada passa da ignorância à arrogância (“Meu jeito é o melhor”) e, se tudo correr bem, ao respeito (“O seu jeito também é bom”) e à curiosidade (“Quero aprender”). Na melhor das hipóteses, a jornada termina com uma colaboração completa (“Vamos criar nosso jeito juntos”).

O que isso significa? Em primeiro lugar, que você não pode ignorar essa jornada. A melhor forma de lidar com ela e acelerar as coisas em direção à colaboração é fazer com que as pessoas, especialmente os líderes, tenham consciência do processo. Ao entenderem as emoções que eles e todas as outras pessoas irão sentir, os líderes conseguirão aceitar seus sentimentos e se ajustar mais rapidamente. O desafio dos líderes é encontrar um jeito de focar na cultura, ao mesmo tempo em que lidam com suas próprias emoções pessoais, e as emoções das outras pessoas, em relação à fusão. Gerenciar emoções é uma das principais funções dos líderes em um processo de F&A (em inglês, M&A).

É importante fazer com que as pessoas se sintam pessoalmente responsáveis. Se isso não ocorrer, colocar a culpa na outra parte se tornará comum e evitará o avanço do processo. Nossa recomendação é juntar as lideranças dos dois lados (pequenas ou grandes) o mais rápido possível e fazer com que se conheçam, como em um casamento arranjado. Você deve deixar que se expressem e digam como se sentem e veem um ao outro – as coisas boas e ruins – e as razões para tal. Trata-se de criar um entendimento. Você pode usar a estrutura da jornada emocional para iniciar o diálogo.

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