Estou sempre conversando com os clientes sobre o poder que a modificação de alguns símbolos-chave pode ter na criação de um impulso para a mudança cultural. Os símbolos refletem aquelas pequenas decisões que, por si só, não parecem significativas, mas que, no contexto de como sua organização opera, enviam uma grande mensagem.
Lembro-me de trabalhar com um cliente que estava tentando incorporar o valor de comunicação aberta. Quando procuramos os funcionários da linha de frente para entender a perspectiva deles, o feedback foi simples... "qual é a vantagem de se manifestar? A gerência nem sequer ouve as menores coisas que falamos. Por exemplo, estamos pedindo ganchos em nossos armários há 5 anos e parece que eles não conseguem nos escutar". Ouvimos essa mesma história repetidas vezes em toda a organização e reconhecemos que essa pequena coisa era representativa da cultura mais ampla para os funcionários. Apresentamos essa percepção à gerência e a convencemos a gastar alguns milhares de dólares para colocar ganchos nos armários de todos, o que ocorreu em um fim de semana. Em poucos dias, a notícia que corria na organização era de que, desta vez, a gerência estava levando a sério a mudança - e talvez se manifestar fosse uma coisa boa e valesse a pena.
Há alguns anos, a CEO da General Motors, Mary Barra, compartilhou uma história de mudança de cultura. Em vez de lidar com todos os processos complexos de ponta a ponta na organização, seu primeiro passo para combater a burocracia foi abordar o código de vestimenta. Ela fez isso simplificando um documento de política de 10 páginas para 2 palavras: "vestir-se adequadamente". Para sua surpresa, ela recebeu críticas do RH e dos líderes seniores, que sentiram que o caos se instalaria com a ausência de regras: camisetas estariam ok? Como as pessoas saberão o que fazer? O que acontece se as pessoas "errarem" na vestimenta?
Apesar dessa reação negativa, a CEO persistiu e, em suas palavras, sentiu que essa mudança simbólica resultou em duas grandes vitórias para a GM - a primeira foi a criação de um processo simples e descomplicado; a segunda foi uma percepção profunda de que as pessoas precisam ser donas das políticas e assumir a responsabilidade por elas se quiserem ser verdadeiramente empoderadas. Uma pequena mudança estabeleceu a base para as grandes mudanças que a GM precisava fazer.
Esse é um bom exemplo de uma pequena mudança que gerou uma grande vitória.
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