Tanto os valores quanto os comportamentos constituem a cultura de sua organização, então, na teoria, você poderia usar ambos para moldar a sua cultura do jeito que quiser. Mas, na Walking the Talk, preferimos focar nos comportamentos. Vou explicar o porquê.
Comportamentos são observáveis. Isso significa que você consegue dar um feedback para alguém acerca de seu comportamento porque é algo mais tangível de se avaliar e, por meio desse feedback, é possível ajudá-lo a mudar seu jeito de fazer as coisas, alinhando-o à cultura que a empresa precisa. Comportamentos também geram mais clareza para os funcionários, e essa clareza permite que eles saibam o que devem fazer. Trabalhar com comportamentos evita ambiguidades; com comportamentos você pode facilmente estabelecer padrões. Eles fazem da cultura algo viável.
É lógico que você não deve esquecer dos valores já existentes ou dos valores alvo que deseja implementar. Valores descrevem a cultura em seu nível mais profundo, juntamente com os sentimentos e crenças. Entretanto, os valores não são algo tão claro quanto comportamentos e, na maioria das vezes, é preciso esclarecer quais comportamentos que esses valores geram. Então, voltamos aos comportamentos.
Mesmo que os comportamentos sejam as melhores ferramentas à sua disposição para dar forma à cultura desejada, há alguns pontos que você deve ter em mente:
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