“Ser ágil” come “fazer ágil” no café da manhã

red_icon
AUTHOR
Amanda Fajak

Drucker disse a famosa frase “a cultura come a estratégia no café da manhã”, querendo dizer que você pode ter a melhor estratégia do mundo, mas a menos que as pessoas se comportem de maneira a executar essa estratégia, isso não tem sentido.

Deliberadamente, peguei emprestado esse sentimento para contrastar dois elementos críticos que são necessários para criar uma cultura ágil, uma cultura em que a organização seja capaz de antecipar, mover-se e responder rapidamente às mudanças nas condições do mercado.

Em nossa pesquisa sobre Cultura Ágil, nós distinguimos implementar processos ágeis (fazer ágil) de ter uma mentalidade ágil (ser ágil). Nosso argumento é que, para ter uma cultura ágil, você precisa ir além de simplesmente fazer ágil – implementar e seguir um conjunto de metodologias, rotinas diárias e práticas específicas.

Em vez disso, nossa visão é que ser ágil é fundamental, desbloqueando as principais mentalidades e comportamentos que permitirão que a agilidade prospere em sua organização. Em nossa opinião, existem 4 padrões críticos de comportamento que precisam trabalhar juntos para criar uma cultura verdadeiramente ágil. São eles:

  • Foco no cliente – o cliente está no centro do que as pessoas pensam e fazem
  • Capacitação – as pessoas acreditam que são responsáveis por suas entregas e os líderes confiam que seus funcionários cumprirão as promessas
  • Experimentação – os testes, a experimentação e a aprendizagem estão no centro do trabalho que as pessoas fazem
  • Colaboração – diversos indivíduos se conectam para resolver problemas complexos e compartilhar conhecimento e recursos de ponta a ponta.

Deixe-me dar um exemplo simples disso na prática. Uma equipe com a qual trabalhamos iniciou um processo para coletar e compartilhar sistematicamente dados sobre o cliente. No entanto, à medida que trabalhavam para 'ser' ágeis, perceberam que, embora tivessem dados, tinham um envolvimento limitado com o cliente, não tinham a voz do cliente orientando suas decisões e não estavam alterando o design do produto com base no feedback do cliente. Para ‘ser ágil’, eles precisavam repensar completamente seu relacionamento com o cliente no processo de design.

 

Vou deixar a última palavra com um de nossos clientes.

Em uma avaliação do nosso programa Caminhando com Agilidade, fiquei impressionada com uma resposta à pergunta "qual é o seu conselho para quem deseja criar uma cultura ágil?"

“A mentalidade é a mais difícil. Você está mudando pessoas, como elas pensam e como elas se comportam. É muito difícil de fazer. Por outro lado, participar de uma reunião em pé é fácil! É essencial fazer algo em torno de mentalidades para incorporar o ágil. Quando vemos as pessoas fazendo e sendo ágeis, isso faz uma enorme diferença. Minha recomendação para qualquer um é primeiro “andar com agilidade” - conquistar corações e mentes antes de enfrentar a mecânica do ágil. Você terá mais motivação, engajamento e impacto.”

Entre em contato conosco na Walking the Talk para descobrir como você pode ajudar sua organização a SER Ágil.

Seja ágil

Para mais informações, veja nossa seleção de estudos de caso, e-books, relatórios e white papers ou entre em contato conosco para saber como podemos transformar sua cultura. 

Subscribe for blog updates

Importância da comunicação interna na mudança cultural

Importância da comunicação interna na mudança cultural

Sempre enfatizamos a importância de adequar suas ações ao que é falado na mudança cultural, mas isso não significa que o diálogo não seja
Estratégias e ferramentas para medição da cultura

Estratégias e ferramentas para medição da cultura

Segundo o ditado, “o que é medido é gerenciado”. No entanto, quando se trata de mudança cultural, por alguma razão, acredita-se que é
A cultura come a estratégia no café da manhã: como cultura e estratégia se conectam

A cultura come a estratégia no café da manhã: como cultura e estratégia se conectam

Quando o consultor de gestão e autor Peter Drucker disse: "A cultura come a estratégia no café da manhã", ele nunca poderia saber o quanto