O erro mais comum que as organizações cometem ao medir a cultura

Na Walking the Talk, muitas vezes nos perguntam: "Qual é a melhor maneira de medir a cultura?

Nossa resposta geralmente assume a forma de outra pergunta: Para que finalidade você deseja medir a cultura? A melhor abordagem de medição depende do objetivo que você está tentando alcançar. Há três motivos comuns para medir a cultura.

Compreensão - Se você acha que precisa mudar a cultura da sua organização, é essencial primeiro entender como é a cultura existente. Isso significa tirar um retrato dos comportamentos e das mentalidades que são a norma na organização. Ao reconhecer a cultura atual, você pode determinar até que ponto ela é um ativo ou um passivo, considerando os imperativos comerciais futuros. Esse trabalho é descritivo por natureza.

Análise da causa raiz - Se você puder descrever sua cultura, mas não souber o que a motiva, suas intervenções serão genéricas e dispersas. Quanto mais detalhes você tiver sobre o "porquê" da sua cultura, melhor poderá planejar e implementar intervenções para criar a cultura desejada. Esse trabalho é de natureza diagnóstica.

Monitoramento - Se você quiser comparar os resultados de um ano para o outro ou entre diferentes grupos demográficos, precisará medir sua cultura de forma contínua. Esse trabalho é de natureza comparativa.

Um erro comum que encontramos é que as organizações utilizam uma metodologia que não está alinhada com o que pretendem alcançar e, portanto, alguns dos benefícios que estão buscando serão perdidos. Quando trabalhamos com nossos clientes, tentamos ajudar a evitar esse risco, combinando o estilo de medição mais adequado ao objetivo da organização.

Aqui estão algumas diretrizes a serem consideradas ao selecionar a abordagem de medição mais adequada para você:

A pesquisa quantitativa lhe dará uma boa visão geral da cultura atual. Por exemplo, se as pessoas consideram a colaboração, a inovação ou o cumprimento da palavra como características culturais comuns. Ou até que ponto são tolerados comportamentos prejudiciais, como culpar, disciplinas de segurança ruins ou evitar riscos. Esse tipo de pesquisa é útil quando se está considerando a cultura necessária para o futuro, pois é possível construir e comunicar claramente um quadro "DE-PARA".
A análise da causa raiz requer uma abordagem qualitativa. A pesquisa quantitativa raramente é suficiente. Por exemplo, a pesquisa quantitativa pode revelar uma cultura em que as pessoas evitam se manifestar. No entanto, os fatores culturais por trás da falta de comunicação são inúmeros: medo de se meter em problemas, desejo de respeitar os mais velhos ou porque as pessoas não estão engajadas e sentem que nunca são ouvidas. A abordagem para mudar a cultura é diferente para cada um e, portanto, depende da compreensão da causa principal por meio de pesquisa qualitativa.
Se você já desenvolveu uma cultura-alvo com base nos imperativos do seu negócio, sua medição contínua deve se concentrar nos elementos específicos dessa meta que foram priorizados. Se estiver tentando se tornar mais centrado no cliente, por exemplo, é nesse elemento específico da cultura que seu sistema de medição deve se concentrar.

Na Walking the Talk, temos uma série de ferramentas testadas e comprovadas que oferecem aos clientes a forma mais adequada de avaliação da cultura. Entre em contato para saber mais!