Eu tenho feito alguns trabalhos com clientes sobre crenças limitantes – é um tópico tão interessante e, pessoalmente, eu acho que é tão poderoso que deveria ser ensinado para crianças em idade escolar. Ao olhar para a mudança de cultura, há um grande foco nos comportamentos – e isso é importante – mas o que impulsiona nossos comportamentos são nossas crenças e como vemos o mundo, com base no que observamos e experimentamos.
A maioria de nossas crenças nos serve bem e molda nossos comportamentos de uma maneira realmente positiva. Elas são, em grande parte, subconscientes; não ficamos pensando nelas ativamente, mas elas orientam o que fazemos no dia-a-dia. Muitas vezes, essas crenças são moldadas no início da vida, na escola, por meio de nossas famílias ou em situações de trabalho. Ao longo do caminho, muitos de nós nos deparamos com algumas crenças que não são tão úteis e que nos restringem de alguma forma. Na Walking the Talk, nós as chamamos de autocrenças limitantes, essencialmente o diálogo interno negativo em nossa cabeça. Aqui listo alguns exemplos de autocrenças limitantes comuns entre os líderes: "Eu devo ter todas as respostas”; “Eu obtenho melhores resultados quando faço isso sozinho”; “Não posso falhar”.
É muito esclarecedor identificar sua crença limitante e explorar o efeito que ela tem em você e nos outros. Também é útil considerar o impacto nos resultados de negócios. Por exemplo, uma crença como “eu não posso falhar” provavelmente sufocará a inovação e impedirá que sua organização cresça.
Tendo refletido sobre tudo isso, você pode ser guiado a reformular sua crença limitante em algo mais produtivo, como "O fracasso me ajuda a aprender”; “Eu não tenho que ter todas as respostas”; “Posso confiar nos outros para fazer um bom trabalho”. À medida que você começa a incorporar sua nova crença em sua rotina diária, logo percebe que essa pequena mudança de mentalidade pode fazer uma diferença significativa em como você vê o mundo a partir de agora.
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