Na Europa, o foco na "gestão de talentos" é muito valorizado. Ontem perguntei a um cliente sua definição de gestão de talentos e ele disse "contratar e desenvolver as melhores pessoas". Ele também me disse que uma das grandes consultorias de estratégia vinha fazendo apresentações em sua organização de que a gestão de talentos era a chave e, com isso, a cultura cuidaria de si mesma.
Eu discordo fundamentalmente com esta afirmação. Esse cliente com quem me encontrei tem muitos anos projetando iniciativas de mudança de cultura e ele a descreveu como "como um time de futebol que contrata os melhores jogadores, mas não ganha o campeonato".
A cultura da equipe traz o melhor dos jogadores – ou o pior.
Esses fatores não decorrem da habilidade do talento individual, embora seja possível e útil contratar e desenvolver essas características comportamentais. São fatores relacionados à cultura que se criou na equipe e no clube. Não é o resultado automático de boas contratações e desenvolvimento de talentos.
Na verdade, muitas vezes eu testemunhei novos contratados talentosos sendo puxados para baixo pela cultura em que estavam. A cultura é uma força por si só e, para construir o ambiente em que esse talento bem desenvolvido possa prosperar, é crucial gerenciar e desenvolver a cultura por meio de intervenções deliberadas.
Para vencer é preciso muito talento – e você precisa de uma cultura em que a boa gestão de talentos seja valorizada. Mas, principalmente, você precisa de uma cultura que estimule todos a serem o melhor que podem ser, técnica e comportamentalmente.
Quer mais insights sobre cultura organizacional? Baixe agora nosso eBook sobre Empoderamento e veja como os líderes contribuem para aumentar a confiança nas relações e empoderar as pessoas.
Para mais informações, veja nossa seleção de estudos de caso, e-books, relatórios e white papers ou entre em contato conosco para saber como podemos transformar sua cultura.