Você pode estar pensando que construir uma cultura de inclusão é uma tarefa enorme e não sabe por onde começar. A chave é focar nos fundamentos de qualquer mudança de cultura – comportamentos, sistemas e símbolos – e nos principais impulsionadores deles – os líderes. Quando você se torna mais consciente e intencional sobre cada um desses fundamentos, e eles são proativamente modelados por líderes, você consegue acelerar sua jornada para a construção de uma cultura inclusiva.
Comportamentos
Em nosso blog anterior sobre ‘O que é uma cultura de inclusão’, analisamos os três principais comportamentos de liderança que impulsionam a inclusão, com base em nossa pesquisa. Veja o que os líderes podem fazer de diferente em cada um:
1. Humildade – tenha uma mentalidade de crescimento pessoal e entenda que há muito que você pode aprender com os outros.
O que fazer – Esteja preparado para admitir suas deficiências, reconhecer quando cometer um erro ou não tiver todas as respostas, compartilhe seus aprendizados.
2. Curiosidade – estar genuinamente interessado nos outros e no que os motiva.
O que fazer – Evite fazer suposições sobre os outros e, em vez disso, os ouça para entender como você pode envolvê-los mais, conhecendo suas necessidades e aspirações.
3. Abertura – ser disposto a aceitar o feedback dos outros, comunicar-se com transparência.
O que fazer – reconheça as diversas opiniões das pessoas e forneça uma variedade de maneiras para os colaboradores compartilharem seus pontos de vista, além de apenas falar em uma reunião cheia de pessoas. Após uma decisão ser tomada, incentive que todos no grupo assumam a responsabilidade e a apoiem, pois inclusão não significa debate interminável.
Sistemas
Identificamos três sistemas principais nos quais você deve se concentrar para criar uma cultura de inclusão e começar a fazer mudanças.
1. Recrutamento e Integração
O que fazer – Revise o funil de recrutamento para ver se certas dimensões da diversidade desistem mais do que outras. Crie um ambiente para conhecer novas pessoas, não apenas suas habilidades e experiências?
2. Gestão de Talentos
O que fazer – Observe se 'como' as pessoas trabalham, bem como 'o que' elas alcançam, é avaliado como parte do processo de gestão de talentos. Questione se você tende a favorecer pessoas próximas ou semelhantes a você, em vez de usar critérios objetivos.
3. Reward and Recognition
Do – Busque a maior variedade possível de pontos de vista ao decidir sobre recompensas e reconhecimento.
Símbolos
Em nossa opinião, existem cinco símbolos que são extremamente importantes a serem considerados ao se desenvolver uma cultura inclusiva. Os símbolos referem-se a escolhas feitas sobre recursos finitos (tempo, dinheiro, etc.), que enviam uma mensagem particularmente forte sobre sua cultura. Os símbolos podem ser mais rápidos, baratos e fáceis de mudar do que comportamentos e sistemas, e seu impacto é igualmente poderoso.
1. Redes de relacionamento
Com quem você passa mais tempo? Que mensagem isso envia?
O que fazer – Invista tempo em tornar sua rede mais diversificada e inclusiva e esteja mais ciente sobre o favoritismo real ou percebido.
2. Processo decisório
A qualidade da sua tomada de decisão será diluída se você deixar de ouvir e incorporar diversos pontos de vista.
O que fazer – Analise seus fóruns e processos para verificar o quão inclusivos eles são.
3. Reconhecimento
O que você encoraja e celebra é copiado por outros.
O que fazer – Observe quem foi promovido em sua equipe nos últimos seis meses e seja claro sobre o motivo.
4. Comunicação
A linguagem que você usa revela se você tem uma mentalidade inclusiva ou não.
O que fazer – Combine alguns princípios orientadores sobre a linguagem que você usará ou não como uma equipe de liderança.
5. Formas de trabalho
A maneira como você trabalha no dia a dia (por exemplo, trabalho remoto) pode impactar enormemente a inclusão.
O que fazer – Se você tem uma grande quantidade de sua equipe trabalhando remotamente, você está prestando atenção na construção de relacionamentos?
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