Estávamos quase acostumados a estar em um mundo VUCA (na tradução do inglês: Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) quando um novo acrônimo apareceu – BANI (a tradução do inglês: Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível) para descrever o macro ambiente atual. Uma pandemia global, novas formas de trabalhar, guerra e pressões recessivas se combinaram para desafiar como as empresas não apenas sobrevivem, mas também prosperam. Agilidade é a resposta.
O que é agilidade?
A agilidade, ou ser ágil, costuma ser mal compreendida. Não se trata de velocidade. Operar mais rápido pode ser simplesmente uma receita para fazer as atividades erradas mais rapidamente. Agilidade é ser capaz de se adaptar, corrigir o curso e responder aos seus clientes e às tendências do mercado, tanto em nível organizacional quanto individual. Isso significa que você está concentrando seu tempo, dinheiro e energia nas principais áreas problemáticas que agregarão mais valor aos seus clientes e farão a maior diferença para o sucesso da sua empresa. Quando você faz isso, o ritmo aumenta nas atividades certas.
Mentalidade vs. reuniões
O ágil é comumente associado a práticas como reuniões scrum, Kanbans etc. No entanto, a verdadeira agilidade é uma mentalidade – ou um conjunto de quatro que são críticas:
- Foco no Cliente
Trata-se de ser conduzido pelas necessidades do cliente, não por sua própria agenda corporativa. Ao fazer isso, você se abre para cocriar soluções com seus clientes, o que pode levar a inovações mais rápidas, lançamentos mais rápidos de produtos e soluções e maior relevância de mercado.
- Empoderamento
Em essência, trata-se de permitir que as pessoas em todos os níveis tomem decisões e sejam proativas. Isso significa que os clientes recebem um serviço mais rápido, pessoal e eficaz, e os funcionários podem assumir mais responsabilidades.
- Colaboração
Se você deseja ser verdadeiramente ágil, precisa ter todas as várias partes do seu negócio se comunicando e colaborando juntas como uma só. Os problemas dos clientes são grandes demais para serem resolvidos por uma única equipe ou departamento, e é por isso que pensar e trabalhar em silos está prejudicando a capacidade de agilidade de muitas organizações.
- Experimentação
Os ciclos de negócios estão diminuindo e as empresas não têm mais tempo para aperfeiçoar seus produtos e soluções. Eles precisam testar, aprender e fazer novamente. Trata-se de poder deixar de lado atividades e projetos se eles não estiverem mais ajudando a empresa a atender os clientes. Ao fazer isso, você é capaz de gerar mais e melhores ideias.
Por que a agilidade é tão importante?
Apesar de nosso desejo humano por estabilidade, o mundo está se tornando cada vez mais incerto (52% das empresas da Fortune 500 desde 2000 faliram, foram adquiridas ou deixaram de existir – Innosight). Nesse ambiente, as empresas verdadeiramente ágeis e que colocam o cliente no centro de sua estratégia e operações manterão e conquistarão participação de mercado, reduzirão custos, atrairão e reterão os melhores talentos e se prepararão para o futuro para continuar competindo em um mundo cada vez mais desafiador.
Exploraremos mais sobre essas mentalidades e comportamentos ágeis e o papel da agilidade na mudança de cultura em blogs futuros.
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